O ronco é um ruído provocado pela obstrução ou estreitamento das vias respiratórias superiores durante o sono. O barulho surge porque o ar tem dificuldade em passar pela posição em que a pessoa está deitada, provocando uma vibração dessas estruturas.
De acordo com a Sociedade Brasileira do Ronco, o problema afeta até 54% da população adulta. Apesar desse número expressivo sugerir que o ronco é algo normal, é fundamental tratar essa condição pois ela pode apontar que outra parte do seu corpo não está bem, já que o ronco é um sintoma ligado à apneia, que traz riscos para os sistemas respiratório e circulatório.
Nesse artigo, você vai conhecer as causas e os fatores de risco mais comuns do ronco, bem como os tipos de tratamento existentes. Confira!
Principais causas do ronco
Como dito anteriormente, o barulho do ronco ocorre pela obstrução do ar nas vias aéreas. Assim, o agravamento ou o seu surgimento pode decorrer de:
Obstrução nasal, obrigando a pessoa a respirar pela boca
Desvio de septo ou outro tipo de alteração na estrutura das fossas nasais
Doenças respiratórias alérgicas, como rinite
Flacidez na musculatura da boca e garganta
Hipertrofia das amígdalas e/ou adenóides
Presença de pólipos no nariz
Mandíbula pequena ou retroposicionado (retrognatismo)
Sedentarismo e obesidade
via aérea respiratória estreita
As causas podem estar vinculada tanto a problemas no nariz quanto na estrutura da boca, por isso é importante realizar um diagnóstico preciso para que seja iniciado o tratamento adequado.
Quais os tratamentos disponíveis para acabar com o ronco
Nos quadros brandos de ronco, controlar os fatores de risco e modificar a posição de dormir pode já surtir um efeito substancial.
Algumas atitudes preventivas importantes são, evitar:
Estilo de vida que favoreça a obesidade;
A ingestão excessiva de bebida alcoólica;
O uso de calmantes ou outro remédio para dormir;
Dormir logo após se alimentar;
Deitar de barriga para cima;
O tabagismo;
Fatores de risco para o refluxo gastroesofágico.
Junto a isso, costuma ser recomendado o uso de retrator de língua, que uma espécie de prótese intraoral móvel que ajuda projetar a língua um pouco para a frente e a manter a boca fechada. Já em casos mais graves, há duas terapias que podem ser recomendadas pelo otorrinolaringologista:
Há algum risco caso o ronco não seja tratado? Quando o ronco é esporádico, ou seja, ocorre somente em momentos específicos, ele pode não oferecer riscos sérios à saúde. Porém, quando ele ocorre diariamente, além de atrapalhar o sono da pessoa, não permitindo que ela descanse adequadamente, pode levar ao desenvolvimento da apneia obstrutiva do sono. Trata-se de um distúrbio que causa a interrupção da respiração por, em média, 10 segundos e afeta 5% dos roncadores. O grande problema da apneia é que, ao reduzir o trânsito de oxigênio no organismo, expõe a pessoa a riscos cardiológicos e neurológicos. Desta forma, a apneia pode levar ao surgimento de doenças como hipertensão, derrames e infarto agudo do miocárdio.Além disso, a noite mal dormida pode causar cefaleia, sonolência diurna e dificuldade de concentração. Você conhece alguém que ronca? Compartilhe esse conteúdo com essa pessoa! Mais do que acabar com o ronco, este é um sinal de que é preciso cuidar da saúde como um todo.
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